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Ecovia reconstrói pontes e restabelece em 100% tráfego na BR 277

Publicado em 10 de ago de 2011 às 18:18

A Ecovia acaba de concluir as obras das pontes localizadas entre os kms 18 e 29 da BR 277, afetadas pelas fortes chuvas que atingiram a região do litoral do Paraná em março deste ano. Com a conclusão, a BR 277 passa a ter o seu tráfego completamente restabelecido, em ambos os sentidos e em toda a extensão da rodovia. Apenas no km 25, ainda estão sendo realizadas obras para estabilização da encosta.

As obras nas pontes foram concluídas um mês antes do prazo previsto pela concessionária. Foram reconstruídas duas pontes nos km 18 e 24 e restituídas às cabeceiras da ponte do km 26 e reforço dos pilares da ponte do km 29, um trabalho que exigiu integração das equipes de engenharia e operação da concessionária. “O esforço de todos os profissionais envolvidos permitiu que as obras fossem antecipadas e que rodovia voltasse a ter seu tráfego restabelecido em 100%”, afirmou o gerente de Engenharia e Atendimento ao Usuário, Davi Terna.

As obras de maior impacto foram a reconstrução das duas pontes, localizadas nos kms 18 e 24, completamente destruídas pelas chuvas de março. Elas foram elevadas em quase dois metros de altura e tiveram o seu comprimento ampliado em mais de 10 metros na extensão. Essa readequação foi necessária porque o rio Sagrado, que corta a rodovia, teve seu volume de água alterado, bem como o seu solo, que sofreu um processo de assoreamento muito forte. Esse diagnóstico foi amparado por licenças ambientais e por estudo hidrológico, homologado pelo Instituto das Águas. As obras duraram 125 dias.

Além da reconstrução das pontes, a concessionária reforçou as cabeceiras da ponte do km 26 e as estacas dos pilares da ponte do km 29, também comprometidas pelas chuvas. Este trabalho exigiu a participação de escafandristas e mergulhadores, que fizeram a análise in loco para que a restauração fosse realizada. As cabeceiras já haviam sido reconstruídas na primeira fase, num trabalho que durou 70 dias. Foram  cinco cabeceiras de pontes, cada uma delas com 20 metros de extensão, num período de 36 horas – um trabalho equivalente a reconstituição de uma pista de 100 metros de extensão.

“Foi um trabalho extremamente profissional e ágil, se levarmos em consideração que o fenômeno registrado aqui no litoral, na região de Morretes e Antonina, foi muito grave, similar as grandes catástrofes de outras cidades. Em um dia e meio, a rodovia estava liberada ao tráfego e a ligação com o litoral restabelecida”, explicou o diretor superintendente da Ecovia, Evandro Couto Vianna.

A BR 277 foi parcialmente destruída no dia 11 de março, quando um forte temporal atingiu a região, provocando deslizamento, enchentes e devastação das áreas ao entorno da rodovia. O tráfego de veículos chegou a ser interrompido em função da queda das pontes e barreiras, sendo restabelecido 36 horas depois do incidente. As equipes começaram o trabalho de recuperação assim que as chuvas cessaram, com a recuperação de encostas, abertura de desvios e retirada de dejetos e madeiras e reconstrução do pavimento e reconstrução das pontes. Foram 120 dias de obras ininterruptas.

Obras realizadas:

Rio Sagrado lll – (KM 29 – Sentido Paranaguá)

Neste local, a ponte no sentido Paranaguá sofreu dano estrutural. Foram construídos novos pilares e recuperado o muro de proteção.

Rio Sagrado ll – (KM 26)

Nos dois sentidos da estrada, as pontes sofreram danos estruturais em suas cabeceiras. Na estrutura sentido Paranaguá, foram construídos novos pilares, com vigas metálicas. Já as cabeceiras, em ambos os sentidos, foram alongadas em sua extensão devido ao novo leito formado pelo rio.

Rio Sagrado l – (KM 24 – Sentido Paranaguá)

A ponte no sentido Paranaguá cedeu em função da força exercida pelas águas. Foi retirada toda estrutura antiga e construída uma nova ponte.

Rio Jacareí – (KM 18 – Sentido Paranaguá)

Árvores inteiras, entulhos e pedras encheram o leito do rio, que, consequentemente, exerceu força desproporcional sobre esta ponte da BR 277. A recuperação do local ocorreu em três etapas: retirada dos detritos, remoção de toda estrutura antiga e a construção de uma nova ponte.

Rompimento de Bueiro – (KM 13 e KM 22)

A enxurrada trouxe consigo muito entulho da mata, comprometendo os bueiros e ocasionando erosão na pista neste ponto da estrada. A concessionária reconstruiu os dois bueiros.

Encostas

As fortes chuvas provocaram deslizamentos de terra em diferentes pontos da Rodovia. Os de maior impacto foram nos quilômetros 38, sentido Paranaguá, 25 nos dois sentidos e 13 sentido Curitiba. Para a recuperação do local, a Ecovia realizou o processo de estabilização da encosta.